Instruction Manual
71
PT
diâmetro, geometria, agudeza). Devido às limitações do fabrico de calçado, não cobre
toda a superfície do calçado.
Material não metálico: Pode ser mais leve e exível e cobrir uma maior superfície, em
comparação com o metal, mas a resistência à penetração é comprometida pela forma
do objeto aado / perigo (p. ex., diâmetro, geometria, agudeza).
Para mais informações sobre o tipo de camada protetora do seu calçado, contacte o
fabricante ou fornecedor conforme indicado nas presentes informações ao utilizador.
O calçado deve ser transportado e armazenado adequadamente, se possível numa
caixa de cartão num local seco. Os sapatos são marcados com o mês e o ano de
fabrico (exemplo: 03/2018 = março de 2018). Devido à multiplicidade de fatores de
inuência, não é normalmente possível indicar uma data de validade. Como valor
meramente orientativo, deve considerar-se 5 a 8 anos após a data de produção.
Além disso, o período de validade depende do grau de desgaste, do uso, da área de
aplicação e de fatores externos, como calor, frio, humidade, radiação UV ou substâncias
químicas. Por este motivo, o calçado deve ser sempre inspecionado quanto a danos
antes de ser utilizado. O calçado danicado não pode ser utilizado.
Instruções para avaliação de danos (As guras podem ser encontradas na página 5):
O calçado deve ser substituído, caso se determine o seguinte:
a) Início de formação pronunciada de ssuras profundas em metade da espessura do
material superior (ver gura 1)
b) Forte desgaste no material superior, especialmente se a capa dianteira ou biqueira de
proteção car exposta (ver gura 2)
c) O material superior apresenta áreas com deformações, marcas de queimaduras e
derretimento, bolhas ou costuras rasgadas na perna (ver gura 3)
d) A sola apresenta ssuras de comprimento superior a 10 mm e profundidade superior
a 3 mm (ver gura 4)
e) Separação do material superior/sola superior a 10 a 15 mm de comprimento e 5 mm
de largura
f) Profundidade do perl da superfície exível da sola inferior a 1,5 mm (ver gura 5)
g) A palmilha original está claramente deformada ou esmagada
h) Durante o controlo manual do interior do calçado são identicados danos no forro ou
arestas aadas na biqueira (ver gura 6)
Se o calçado possuir propriedades antiestáticas, observar obrigatoriamente as
seguintes recomendações:
O calçado antiestático deve ser utilizado sempre que for necessário evitar descargas
eletrostáticas devido a derivação das cargas elétricas, de modo a excluir riscos de
inamação, p. ex. de substâncias inamáveis e vapores por faíscas, e quando não
for possível excluir totalmente o risco de choques elétricos causados por um aparelho
elétrico ou peça condutoras de tensão. No entanto, alertamos para o facto de o calçado
antiestático em si não poder oferecer proteção suciente contra um choque elétrico,
visto que apenas criam uma resistência entre o piso e o pé. Se não for possível excluir
totalmente o perigo de choque elétrico, devem ser tomadas medidas para prevenção
trabalhos com motosserras manobradas manualmente, devem ser selecionados
produtos que estejam em conformidade com a EN ISO 17249:2013. A legislação
DGUV 112-191 também serve de apoio à seleção e utilização de calçado de segurança
e prossional. Consoante o modelo, o calçado deve proteger contra riscos como
humidade, inuências mecânicas na zona dos dedos (impactos e pressão), penetração
de objetos pela sola, escorregamento, descargas elétricas, cortes ligeiros na área
lateral, calor e frio.
O calçado oferece a proteção indicada na respetiva marcação. Outras inuências
e condições ambientais, como por exemplo, forças mecânicas elevadas, objetos
extremamente aados, temperaturas elevadas ou muito baixas ou inuência de ácidos e
alcalinos concentrados ou de outros químicos, podem comprometer a funcionalidade do
calçado e requerem medidas de proteção adicionais.
O calçado com a marcação SB, S1, OB ou O1 deve ser usado apenas em áreas secas.
Em áreas húmidas ou abertas, calçado com marcação S2 ou O2. Sempre que existirem
perigos resultantes de objetos aados (por exemplo, pregos ou vidro quebrado), deve
ser usado um produto resistente à perfuração com a marcação S3 ou O3. Temos todo o
gosto em recomendar-lhe o calçado mais adequado.
Resistência ao escorregamento: A resistência ao escorregamento foi testada em
laboratório, segundo os parâmetros assinalados. No entanto, tal não representa uma
garantia absoluta, dado que depende de diversos fatores (por exemplo, revestimento do
piso, sujidade). Por isso, recomendamos um teste de utilização no local para o sistema
„Calçado - piso - meio“.
O calçado de segurança EN ISO 20345:2011 cumpre os requisitos relativos à inuência
de impactos energéticos de 200 Joule e pressões de 15 KN na área da biqueira. Estes
são os requisitos básicos da norma EN ISO 20345:2011 e servem de proteção contra
objetos em cada para artigos das categorias SB, S1, S1P, S2 e S3. Não se aplicam
a artigos das categorias OB, O1, O2 e O3 da norma EN ISO 20347:2012, que não
oferecem proteção contra a queda de objetos. Forças mais elevadas podem aumentar
o risco de esmagamento dos dedos. Nestes casos devem ser tomadas medidas
preventivas alternativas.
A resistência à penetração deste calçado foi determinada em laboratório, através da
utilização de um prego normalizado e uma força de 1100 N. Forças mais elevadas ou
pregos mais nos podem aumentar o risco de penetração. Nestes casos devem ser
tomadas medidas preventivas alternativas.
Atualmente, estão disponíveis dois tipos gerais de revestimento resistente à penetração
em calçado EPI. Tratam-se de metais metálicos e não metálicos. Ambos cumprem os
requisitos mínimos de resistência contra a penetração indicados nas normas marcadas
no calçado, mas cada um possui diversas vantagens ou desvantagens adicionais,
incluindo as seguintes:
Material metálico: Sofre menos inuência da forma do objeto aado / perigo (p. ex.,










