Owner's manual

22
Tabela 4 - Alteração percentual dos volumes uterino e
f
ibróide desde o nível inicial
Uma alteração percentual positiva indica uma diminuição
do volume, ao passo que uma alteração percentual negativa
indica um aumento do volume.
Satisfação da doente
Ambos os grupos do estudo mostraram um elevado nível
de satisfação com o resultado dos procedimentos aos 3 e
aos 6 meses. Noventa e duas das 100 doentes submetidas
a UFE (92%) e 46 das 47 doentes histerectomizadas (98%)
que preencheram o questionário de satisfação da doente
aos 6 meses mostraram-se ligeiramente, moderadamente
ou muito satisfeitas com o resultado do seu procedimento,
com a maioria em ambos os grupos muito satisfeita.
EVENTOS ADVERSOS:
Os dados dos eventos adversos são reportados para todos
os 132 doentes tratados por UFE nas Fases I e II. Neste
estudo, o foram notificados efeitos adversos do
dispositivo o-previstos nem eventos adversos o-
previsos. A Tabela 5 apresenta cinquenta e um eventos
adversos considerados como estando provel ou
possivelmente associados ao procedimento, que ocorreram
em 37 das 132 doentes submetidas a UFE (28%). Sete dos
51 eventos (14%) ocorreram durante o procedimento UFE,
cinco (10%) entre o procedimento e a alta hospitalar, 17
(33%) desde a alta hospitalar até 1 mês pós-procedimento,
11 (22%) de 1 a 3 meses pós-procedimento, 4 (8%) de 3 a
6 meses pós-procedimento e 7 (14%) superior a 6 meses
pós-procedimento. O evento adverso mais frequente foi
uma reaão alérgica ou um exantema cutâneo, que
ocorreu em 8 das 132 doentes (6%), e que foram
geralmente considerados pelo médico responsável pelo
tratamento como estando relacionados com os fármacos
ou o agente de contraste utilizados durante o
procedimento. Todas as reacções desapareceram
espontaneamente ou com o tratamento. Quatro doentes
foram submetidas a uma histerectomia pós-UFE, para uma
taxa global de histerectomia de 3%. Uma histerectomia foi
realizada aos 2 meses pós-UFE devido a febre
sustentada/infeão possível. As três outras foram
histerectomias electivas devido à insatisfação com o
resultado da UFE, tendo sido realizadas aos 2, 10, e 11
meses pós-UFE. Uma doente (< 1%) foi submetida a uma
UFE de repetição depois de as artérias uterinas terem sido
consideradas patentes.
Tabela 5 - Tempo e tipo de eventos adversos provável ou
p
ossivelmente relacionados com a UFE
*Um total de 34 em 132 doentes (26%) sofreu um ou mais
eventos adversos neste estudo. O número de doentes nesta
coluna reflecte o facto de algumas doentes terem sofrido
mais de um evento adverso.
BIBLIOGRAFIA:
Específicas da UFE
1. Spies J et al., Initial experience with use of tris-acryl gelatin
microspheres for uterine artery embolization for
leiomyomata, J Vasc Interv Radiol, 12:1059-1063, 2001.
2. Spies J et al., Complications after uterine artery
embolization for leiomyomas. Obstet Gynecol, 100:873-80,
2002.
3. Goldberg J, Pereira L, and Berghella V: Pregnancy After
Uterine Artery Embolization. Obstet Gynecol, 100(5):869-872,
2002.
4. Scialli A: Alternatives to hysterectomy for benign
conditions. Int J Fert & Women's Med, 43(4):186-91, 1998.
5. Nikolic B, Spies JB, Campbell L, et al.: Uterine artery
embolization: reduced radiation with refined technique. J asc
Interv Radiol, 12(1):39-44, Jan 2001.
6. Worthington-Kirsch R, G Popky, F Hutchins: Uterine arterial
embolization for the management of leiomyomas: Quality-of-
life assessment and clinical response. Radiol, 208: 625-629,
1998.
7. Pelage JP, Le Dref O, Soyer P, et al.: Fibroid-related
menorrhagia: Treatment with superselective embolization of
the uterine arteries and mid-term follow-up. Radiology,
215(2):428-431. May 2000.
Todas as indicações
1. Bendszus M, Klein R, Burger R, et al.: Efficacy of trisacryl
gelatin microspheres versus polyvinyl alcohol particles in the
preoperative embolization of meningiomas. AJNR, 21(2):
255-61, Feb 2000.
2. Deveikis JP: Endovascular therapy of intracranial
arteriovenous malformations: materials and techniques.
Neuroimaging Clin of N Am, 8(2):401-424, 1998.
3. Frizzel RT, Fisher WS: Cure, morbidity, and mortality
associated with embolization of brain arteriovenous
malformations: A review of 1246 patients in 32 series over a
35-year period. Neurosurg, 37(6):1031-1040, Dec 1995.
4. Gomes, A: Embolization therapy of congenital
arteriovenous malformations: Use of alternative approaches.
Radiology, 190:191-8, Jan 1994.
5. Terada, T; Kinoshita, Y; Yokote, H; Tsuura, M; Itakura, T;
% diminuição aos
6 meses
VOLUME UTERINO (ml)
N
Média (DP)
Intervalo
91
33.2% (30.5%)
-93.6% a 82.0%
Volume fibróide
N
Média (DP)
Intervalo
83
50.9% (41.7%)
-173.4% a 99.7%
Tempo do evento
D
escrição do evento
N.º
de
qu
eix
as d
o
doente
*
N.º
de
ev
ent
os
Proce
dim
ent
o
No
hospi
tal
<1
mês
1-3
me
ses
3-6
mes
es
>6
m
eses
Histerectomia após UFE 4 4 2 2
Reacção alérgica/exantema cutâneo 8 8 2 3 3
Passagem ou remoção de fibróide/tecido 56 23 1
Eventos adversos relacionados com!a dor
4 4 3 1
Lesão relacionada com o local do
cateter/punção
6 7 1 2 4
I
nfecção do aparelho urinário/cistite 3 4 1 1 1 1
Infecção vaginal/vaginite 5 7 2 1 2 2
I
rritação/ardor/corrimento vaginal22 11
Outro994 1211
Total 51 7 5 17 11 4 7